quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Santa Cruz 1 x 2 Grêmio




Saudações, tricolor!

Não assisti ao jogo contra o VEC, por isso não comentei, mas não fiquei surpreso ao ver que saímos perdendo novamente.
E nesta noite de quarta-feira, para não perder o costume, desculpe o trocadilho, começamos perdendo também. Mas desta vez sim, Batista, atuamos no 3-5-2.
São quatro jogos iniciados com quatro esquemas diferentes e o próximo jogo é Grenal. Para descobrir com qual esquema jogaremos domingo só mesmo por eliminação.
O 3-5-2, por mais que tenha sido com equipe mista, não resolveu o problema da marcação, pelo menos no primeiro tempo, começamos cedendo muito espaço para o Santa Cruz na meia cancha. O 4-4-2 com três meias e um volante é ofensivo demais para um time rápido como o do Inter, no post anterior comentei que seria interessante utilizá-lo no Gauchão, mas contra equipes pequenas. Contra as equipes médias seria mais sensato um esquema um pouco mais compacto no meio. Acredito que depois de tanto rodeio Silas irá optar por um 4-4-2 com dois volantes (Adílson e Ferdinando) e dois meias (Hugo e Souza), da mesma forma como Grêmio atuava ano passado no time de Autuori.
Mas voltando ao jogo contra o Santa Cruz, gostaria de começar o post propriamente dito com uma declaração do nosso querido Fábio Santos: "... está em um ponto em que não posso mais errar".
Essa declaração refletiu bastante na sua performance no jogo de ontem, realmente Fábio Santos praticamente não errou, mas porque não tentou nada.

Outra coisa, quando o Fábio Santos sair do Grêmio prometo fazer um DVD com 2 horas de duração mostrando uma parte de todos os cruzamentos que ele tentou fazer e pararam na perna do zagueiro, mais 1 hora com cruzamentos direto para a linha de fundo e vou guardar os últimos 30 segundos para mostrar os quatro ou cinco cruzamentos que ele acertou durante a sua passagem pelo Tricolor.
Quase toda produção ofensiva do Grêmio foi pelo lado direito. O grande destaque foi Mário Fernandes, mesmo atuando como zagueiro, desceu frequentemente ao ataque junto com Joílson e com muita qualidade. Criaram várias situações de perigo por ali.
Os dois volantes começaram meio embanados. Fernando tem um grande potencial, mas senti ele perdido no começo do jogo. Ferdinando cobria as descidas de Joílson e Mário Fernandes, que, como eu disse, ocorriam simultaneamente. Fernando, ao invés de proteger a cabeça de área, descia também para auxiliar Maylson na meia cancha, deixando um buraco semelhante ao do jogo contra o Caxias.


Silas corrigiu isto no intervalo. E depois da troca entra Fábio Santos e Lúcio, e da entrada do meu conterrâneo Mithyuê no lugar de Maylson o Grêmio ganhou forma e passou a reconstruir o resultado.
Tudo bem, Lúcio põe fogo no lado esquerdo quando entra no decorrer da partida. E é lógico que ele é melhor que o Fábio Santos, mas não tão melhor assim. Não se enganem, em 2007 quem jogou foi Carlos Eduardo. Lúcio só correu.
Acho que o medo de queimar Mithyuê é maior que o potencial do guri. Maylson é mais segundo volante do que meia, o que leva a conclusão de que jogamos praticamente o jogo inteiro sem um armador. É engraçado ver isso num time que tem três meias de renome, outro que chegou agora, e mais uma promessa.
A movimentação de Mithyuê encaixou bem no esquema, Jonas passou a sair mais da área, puxar a marcação pra fora e confundir a zaga do Santa.

A partir da metade do segundo tempo a marcação do Santa Cruz, que era invejável no primeiro tempo, já estava afrouxando, e depois daquela pintura do Jonas parece que a zaga desanimou, e logo em seguida Borges ganhou fácil do zagueiro e virou o jogo pra gente.
Domingo tem Grenal. Só quero saber se é para ficar preocupado caso o Grêmio comece ganhando.

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