terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Escudero e Carlos Alberto

Saudações, Tricolor

Com a chegada de mais dois meias ao plantel, C. Alberto e Escudero, muito se especula sobre a possibilidade da alteração no esquema de jogo, passando do 4-4-2 para o 4-5-1, sacando um atacante e colocando outro meia.
Primeiro é importante saber em que condições estes jogadores chegam ao Olímpico. Carlos Alberto em 2010 colecionou lesões e más exibições e Damián Escudero foi muito bem quando começou no Vélez em 2005 mas suas passagens por Villarreal-ESP, Valladolid-ESP e Boca foram muito apagadas.
Não podemos esquecer também do Vinícius Pacheco, que já está adaptado, já fez uma grande exibição e dois gols contra o Liverpool. VP está na briga também.


O possível 4-5-1 de 2011 pode ficar muito parecido com o 4-5-1 de Mano Menezes na LA 07. No meio campo, Escudero faria a função de Carlos Eduardo, sem a bola seria meia e com a bola viraria segundo atacante, e assim como Cadu, o gringo poderia fazer uma bela dupla com Lúcio. Enquanto isso, mais centralizado e escapando pela direita, Carlos Alberto faria a função que Diego Souza fazia. Inlcusive os biotipos das duas comparações são semelhantes.


Resta saber se vai dar liga.
Acredito que Renato continue com o 4-4-2, mas é bom ter uma segunda opção de jogo.


Abraços a todos.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Relembrando Estréias

Saudações, tricolor

Dia 17/02 o Grêmio irá estrear contra o Oriente Petrolero da Bolívia, time desconhecido, mas foi campeão boliviano ano passado e este ano já é líder com 100% de aproveitamento. Tudo bem, é o campeonato boliviano, mas os caras estão engrenados.
Decidi fazer um post relembrando a última estréia do Grêmio em Libertadores, em 2009 contra a La U.
Em 2009 o Grêmio treinado por Celso Rothranqueiro estreou contra a La U em um jogo absurdamente inexplicável com um milhão de chances de gols perdidas.
A escalação era a seguinte:
1. Victor; 3. Léo, 4. Rafael Marques, 5. Réver; 2. Ruy, 11. Adílson, 10. Tcheco, 8. Souza, 6. Jadílson; 7. Jonas e 9. Alex Mineiro. No típico 3-5-2 vice-campeão brasileiro do Roth:


O jogo terminou 0 x 0 com bola na trave, defesas espíritas do goleiro chileno, Jadílson acertando cruzamento, Ruy acertando chute de fora da área, Rafael Marques cabeceando para o gol adversário (e não contra), enfim... um jogo atípico.
Esperamos que seja diferente na quinta-feira da semana que vem e que atropelemos o OP, vamos ver.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A Era Renato

Saudações Tricolor,

Volto a escrever para o Blog após um ano parado por nenhum motivo específico.
Neste primeiro post da minha volta gostaria de fazer um panorama sobre este Grêmio da era Renato que deslanchou no segundo turno do Brasileirão 2010.
O Grêmio que começa 2011 é exatamente o mesmo do ano passado, fora a mudança de alguns jogadores, o estilo de jogo não mudou, e isso é um ponto positivo.


Entretanto, o upgrade está demorando para acontecer. Lúcio não é meio campo, pode ser uma via de escape e sem dúvida é um grande quebra galho, mas Libertadores não se ganha com time remendado. Escudero seria a opção? Teria que provar, porque na minha opinião o dono da meia esquerda já está no plantel: Vinícius Pacheco, não é o meia dos nossos sonhos mas é meia, e é canhoto, rápido, tem mais técnica, mais força física e mais personalidade que o Lúcio, acredito que mais cedo ou mais tarde acabará tomando a posicão.
Carlos Alberto é meia central, vai disputar posição com Douglas. É bom. Para falar a verdade nunca acreditei muito nele, mas acredito no Renato, se ele manter o guri com a cabeça boa, vai ser uma baita ajuda nesta Libertadores.
De volante estamos bem servidos, ao que parece a braçadeira realmente fez bem a Rochemback. Recuperou sua forma física quase que completamente, marca com competência, antecipa passe, volta para buscar o jogo e desafoga, dificilmente erra passes e tem se mostrado crucial na bola parada. É a cara do Grêmio. Adilson e William Magrão brigariam pela outra posição, as duas pratas da casa tem competência para assumir a bronca. É difícil comparar os dois, basicamente Adílson marca melhor, marca muito bem por sinal, entretanto, parece que a bola morde o pé dele quando tenta conduzi-la, sem contar os perigosos passes errados que ele costuma fazer na intermediária. Já WM tem mais técnica, é mais rápido, flui o jogo melhor, mas marca menos.
Na lateral direita Gabriel é definitivamente o titular, anos-luz a frente de Edílson. Tem técnica, bom passe, sobe bem e de todos os laterais que passaram pelo Grêmio nos últimos anos é o único que sabe cruzar. Entretanto, falha muito na recomposição da defesa, erra posicionamento e marca mal.
Na esquerda o dilema continua, mas graças aos deuses do futebol o senhor Fábio Santos foi embora, que ajude a afundar o Corinthians mas nunca mais volte ao Grêmio. Provavelmente Lúcio voltará a ocupar a posição assim que a meia-cancha seja reorganizada. Bruno Collaço está na frente para ficar com a reserva e Gílson vai ter que correr muito para recuperar.
Do Victor nem preciso falar nada.
Neste ano talvez teremos a oportunidade de ver se Rafael Marques é realmente titular ou um baita oportunista. No jogo de hoje Rodolfo pareceu ser bem seguro, boa técnica e boa saída de bola. Vílson também foi bem, prefiro ele de zagueiro à volante. Além deles temos Paulão, Mário Fernandes e Neuton. Acho que neste setor não há muito mais o que ser feito.
No ataque tivemos um baixa decepcionante, cabe inclusive uma crítica. Se for sair, então saia no final do ano anterior e não às vésperas da competição mais importante, agora já não têm tantos atacantes bons no mercado e vamos ter que ir com este arsenal que temos mesmo. E não adianta, vai ter que ser André Lima e Borges, porque Junior Viçosa e Clementino, apesar do Mito, vão ter que crescer muito ainda no Tricolor.
A grande preocupação do Renato é o fato de considerar André e Borges jogadores com as mesmas características, mas como eu falei, não tem jeito, Borges vai ter que sair da área e fazer essa função. Ele tem qualidade para isso.
É isso, volto para comentar os próximos jogos, principalmente os da libertadores.

Abraços a todos










segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Inter 1 x 0 Grêmio

Saudações, tricolor!

Nem tive vontade de escrever nada relacionado a futebol hoje, mas como assumi um compromisso com as quatro ou cinco pessoas que lêem o meu blog regularmente por livre e espontânea pressão, então cá estou.
Me enganei no post passado quando achei que entraríamos no 4-4-2. Silas optou por um confronto espelhado, e basicamente foi o que aconteceu durante o jogo todo. Não houve uma superioridade de ninguém, tanto no primeiro tempo quando no segundo começamos melhor, mas não demorava para o Inter igualar as forças.
No intervalo liguei para o meu pai, que agradeço todos os dias por me fazer gremista, em Foz do Iguaçu, conversamos um pouco e ele disse: "está com cara de empate, mas se alguém errar, perde".

Começaram a acontecer coisas diferentes no meio do segundo tempo, Jonas quase não fazia mais companhia para Borges dentro da área, ficava voltando ao meio campo para buscar jogo, Borges ficava preso no meio de três zagueiros e, por mais talento que tenha para fazer pivô, deste jeito fica difícil.

Acredito que o motivo da troca de Jonas por Hugo tenha passado por aí. Mudando o esquema para 3-6-1, o Grêmio ganharia o meio campo, Hugo ficaria centralizado e Souza teria ainda mais liberdade.
Na teoria não havia nada de errado, o problema: Hugo entrou com sono no jogo e Souza logo se machucou.

Em seguida, Borges puxa um ataque pela esquerda e Hugo corre centralizado, recebe o passe de Borges e... não tem com quem jogar, Souza não estava ali do lado dele, resultado: perdeu a bola, e no contra-ataque? Gol dos moranguinhos.
Três ou quatro minutos depois da saída de bola no meio campo ainda estávamos com 10 jogadores, Maylson se preparava para entrar quando subiu a placa dizendo que quem sairia era Adílson. Deu pra ouvir Borges gritando com as mãos na cabeça "cadê o Souza? Cadê o Souza?", é meu amigo, Souza já estava no vestiário e demorou um bocado para Fernando entrar no seu lugar.
Enfim, tinha cara de empate, mas o Grêmio errou, e errou feio, este tipo de amadorismo não pode acontecer. Muito menos em Grenal.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Santa Cruz 1 x 2 Grêmio




Saudações, tricolor!

Não assisti ao jogo contra o VEC, por isso não comentei, mas não fiquei surpreso ao ver que saímos perdendo novamente.
E nesta noite de quarta-feira, para não perder o costume, desculpe o trocadilho, começamos perdendo também. Mas desta vez sim, Batista, atuamos no 3-5-2.
São quatro jogos iniciados com quatro esquemas diferentes e o próximo jogo é Grenal. Para descobrir com qual esquema jogaremos domingo só mesmo por eliminação.
O 3-5-2, por mais que tenha sido com equipe mista, não resolveu o problema da marcação, pelo menos no primeiro tempo, começamos cedendo muito espaço para o Santa Cruz na meia cancha. O 4-4-2 com três meias e um volante é ofensivo demais para um time rápido como o do Inter, no post anterior comentei que seria interessante utilizá-lo no Gauchão, mas contra equipes pequenas. Contra as equipes médias seria mais sensato um esquema um pouco mais compacto no meio. Acredito que depois de tanto rodeio Silas irá optar por um 4-4-2 com dois volantes (Adílson e Ferdinando) e dois meias (Hugo e Souza), da mesma forma como Grêmio atuava ano passado no time de Autuori.
Mas voltando ao jogo contra o Santa Cruz, gostaria de começar o post propriamente dito com uma declaração do nosso querido Fábio Santos: "... está em um ponto em que não posso mais errar".
Essa declaração refletiu bastante na sua performance no jogo de ontem, realmente Fábio Santos praticamente não errou, mas porque não tentou nada.

Outra coisa, quando o Fábio Santos sair do Grêmio prometo fazer um DVD com 2 horas de duração mostrando uma parte de todos os cruzamentos que ele tentou fazer e pararam na perna do zagueiro, mais 1 hora com cruzamentos direto para a linha de fundo e vou guardar os últimos 30 segundos para mostrar os quatro ou cinco cruzamentos que ele acertou durante a sua passagem pelo Tricolor.
Quase toda produção ofensiva do Grêmio foi pelo lado direito. O grande destaque foi Mário Fernandes, mesmo atuando como zagueiro, desceu frequentemente ao ataque junto com Joílson e com muita qualidade. Criaram várias situações de perigo por ali.
Os dois volantes começaram meio embanados. Fernando tem um grande potencial, mas senti ele perdido no começo do jogo. Ferdinando cobria as descidas de Joílson e Mário Fernandes, que, como eu disse, ocorriam simultaneamente. Fernando, ao invés de proteger a cabeça de área, descia também para auxiliar Maylson na meia cancha, deixando um buraco semelhante ao do jogo contra o Caxias.


Silas corrigiu isto no intervalo. E depois da troca entra Fábio Santos e Lúcio, e da entrada do meu conterrâneo Mithyuê no lugar de Maylson o Grêmio ganhou forma e passou a reconstruir o resultado.
Tudo bem, Lúcio põe fogo no lado esquerdo quando entra no decorrer da partida. E é lógico que ele é melhor que o Fábio Santos, mas não tão melhor assim. Não se enganem, em 2007 quem jogou foi Carlos Eduardo. Lúcio só correu.
Acho que o medo de queimar Mithyuê é maior que o potencial do guri. Maylson é mais segundo volante do que meia, o que leva a conclusão de que jogamos praticamente o jogo inteiro sem um armador. É engraçado ver isso num time que tem três meias de renome, outro que chegou agora, e mais uma promessa.
A movimentação de Mithyuê encaixou bem no esquema, Jonas passou a sair mais da área, puxar a marcação pra fora e confundir a zaga do Santa.

A partir da metade do segundo tempo a marcação do Santa Cruz, que era invejável no primeiro tempo, já estava afrouxando, e depois daquela pintura do Jonas parece que a zaga desanimou, e logo em seguida Borges ganhou fácil do zagueiro e virou o jogo pra gente.
Domingo tem Grenal. Só quero saber se é para ficar preocupado caso o Grêmio comece ganhando.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Grêmio 3 X 2 Caxias




Saudações, tricolor!

Ontem o Grêmio mostrou mais uma vez um time maduro, assim como no jogo contra o Pelotas. Consigo ver um time que consegue jogar organizado mesmo atrás no placar.
Taticamente o Grêmio mudou do primeiro jogo para este. Contra o Pelotas, Silas entrou em um esquema 4-5-1, com dois volantes (Adílson e Ferdinando), dois meias abertos (Hugo e Leandro) e um centralizado (Souza) e apenas um atacante (Borges), no decorrer do jogo ele acabou fazendo alterações táticas devido ao placar desfavorável e as expulsões do time do Pelotas, colocou Jonas e lançou o time para frente, jogando em alguns momentos num 4-3-3, tendo Leandro como atacante pelo lado direito, Jonas pelo esquerdo e Borges centralizado.
O esquema de ontem me agradou mais, era um 4-4-2 com três meias e apenas um volante, e não um 3-5-2 como insistiam em dizer os comentaristas:

A parte defensiva do Grêmio parece ainda não ter se acertado. Réver demora um pouco para entrar no jogo, aconteceu contra o Pelotas também, algumas falhas no começo, mas são situações de início de temporada, ele continua sendo o melhor zagueiro. Estou ansioso para vê-lo jogar ao lado de Mário Fernandes, já que Ferdinando provou que sabe jogar pela lateral direita. A propósito, o lado direito do Grêmio foi muito bem, infelizmente não posso dizer o mesmo do lado esquerdo.
Não é perseguição. Ainda se fôssemos só nós torcedores do Grêmio que achássemos o Fábio Santos ruim, tudo bem. Mas parece que os treinadores adversários acham a mesma coisa, tanto que todos os times que jogam contra nós atacam por lá, foi assim contra o Pelotas e foi assim ontem também. Se o apoio do Fábio Santos no ataque fosse bom, até justificaria o buraco que ele deixa, mas não me lembro de ter visto ele acertar um cruzamento, nem mesmo as tabelas fluíam, isso prejudica também o futebol do Hugo, que precisava constantemente se deslocar para o meio para aparecer no jogo. E a entrada do Lúcio no lugar do Fábio Santos no início do segundo tempo não melhorou muita coisa.
O Grêmio não tem um lateral direito de ofício e a diretoria está tentando Vítor do Goiás, excelente jogador, tomara que consiga trazê-lo, mas eu digo para vocês, estamos mais bem servidos na lateral direita do que na lateral esquerda.
Adílson atuou praticamente o jogo inteiro sozinho na função de volante e foi bem, apesar de sobrecarregado. Hugo não marca e Fábio Santos finge que joga, ou seja, Adílson teve trabalho pelo lado esquerdo. Quando se joga com dois volantes, um deles cobre o espaço do lateral que desce e o outro protege a cabeça de área, esse é o feijão com arroz. Mas nesse caso, com um volante, quando vai cobrir a descida de alguém, a meia cancha fica totalmente desguarnecida, no caso de perder a bola, o contra-ataque pode ser perigoso. Mas é o preço que se paga por ser ofensivo.

Como eu disse, gostei da formação de ontem. Não acho que o Grêmio tenha uma essência defensivista como dizem os comentaristas do eixo. Eu gosto de ver meu time marcar, de ver o atacante dando carrinho no zagueiro para dificultar a saída de bola, mas isso é ser marcador, e não defensivo. Ontem o Grêmio fez marcação pressão o jogo inteiro e foi muito bem.
O primeiro gol do jogo, do Caxias, saiu aos 19' numa falha de Fábio Santos comunicação, Marcelo Costa estava no lugar certo e só empurrou pra dentro. A zaga do Grêmio realmente bateu cabeça nesse lance, mas como eu disse no início do post, o gol não abalou os ânimos e o time continuou jogando consistente.
Souza tem liberdade para se movimentar pelo campo inteiro, e frequentemente Hugo se deslocava para o meio e ali conseguia armar boas jogadas. O ataque desse ano tem muito potencial, é um time veloz do meio pra frente, de passes rápidos e toques de efeito.
O gol de empate começou nos pés de Ferdinando, se projetou ao ataque, cruzou e disse "olha, Fábio, e aprende". A bola era para o Borges, mas estava bem marcado, ironicamente sobrou nos pés do Fábio Santos dentro da área que hesitou uns três minutos até decidir correr pra bandeirinha de escanteio e sofrer uma falta. Desta falta saiu o gol, cruzamento de Souza na cabeça de Jonas que sozinho na frente de um gol sem goleiro, cabeceou na trave, talvez na tentativa de fazer um remake do gol pinball do ano ano passado, mas dessa vez não deu certo sobrou na cabeça do Borges que aí, meu amigo, se perdesse...
O gol da virada saiu no segundo tempo, numa movimentação que aconteceu muito durante o jogo, Jonas sai da área e tenta jogadas de linha de fundo. Isso é bom pois puxa a marcação dos zagueiros para fora da área e abre espaço para os meias entrarem, principalmente Hugo que cabeceia muito bem.

O Caxias empatou em seguida num chute de muita categoria de Éverton, bom jogador. E novamente o Grêmio não se desmanchou, continuou jogando da mesma forma até fazer o terceiro com Jonas.
Acredito que Silas irá manter o esquema contra o Veranópolis domingo. Talvez seja um esquema ousado demais para jogar contra equipes rápidas e de porte, mas no campeonato gaúcho é perfeitamente aceitável.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Entrando na área



Saudações nação tricolor!

Crei este blog para tentar mostrar, na prancheta, as táticas, estratégias, movimentações adotadas pelos jogadores do nosso glorioso Grêmio.
Farei o possível para comentar cada jogo.





Abraços a todos!